
Quando eu ganhei os meus pais

A apostila mostrava:



Porém, na última folha havia um verdadeiro tesouro, que emocionou professores, psicopedagogos e pais. Eis o enunciado: Faça um desenho que represente um fato marcante de sua vida.

Dessas que se demora muito para terminar de escrever, estava:
Quando eu ganhei os meus pais.
▬ Como conter as lágrimas perante tão singela declaração de amor?
Quando eu ganhei os meus pais.

Outras crianças lembraram de viagens, de presentes de Natal, de passeios inesquecíveis. Mas ela lembrou de agradecer pelos pais.

▬ Será que lembramos de guardar na alma toda essa gratidão por aqueles que nos receberam com tanto afeto, com tanta coragem?
▬ Você se lembra quando você ganhou seus pais?

Todos ganhamos nossos pais. E mais, não foram pais quaisquer, escolhidos pela força da aleatoriedade. Foram os pais que precisávamos, no momento que precisávamos.
Talvez ainda não entendamos isso muito bem, mas com o passar dos anos, após muitas análises, muitas lembranças, vamos percebendo, amadurecidos, que tudo faz sentido.

▬ Por que esperar para agradecer?
▬ Por que aguardar aquela ocasião especial para reconhecer e manifestar a gratidão?
Por que ainda nos constrange tanto dizer:
▬ Você é importante para mim, ou Amo muito você?!
▬ Por que ter vergonha de amar, de agradecer?


Gratidão se manifesta todos os dias, desde que se desperta e se agradece a Deus por esses amores; passando pela convivência respeitosa, amiga e compreensiva
Chegando até aos gestos maiores de desprendimento em prol desses a quem devemos a vida.


Gratidão faz bem a todos. Faz bem a quem a carrega no coração. Faz bem a quem a recebe como inesperadas flores perfumadas que caem sobre as mãos e tornam a vida mais feliz.




Redação do Momento Espírita.
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